As manifestações patológicas nestes revestimentos poderão estar associadas a diversos fatores que podem ser chamados de instrísecos. O primeiro refere-se às características dos materiais e o segundo relaciona-se ao sistema de fixação das placas ao substrato, ao processo de produção e às condições do meio. Dentre alguns fatores estão os seguintes:
(a) processo de obtenção das placas pétreas;
(b) processo de produção, como por exemplo, falta de projeto ou deficiências no mesmo;
(c) especificação inadequada dos materiais por falta de conhecimento de suas propriedades;
(d) falta de normalização brasileira que especifique os padrões mínimos de qualidade;
(e) falta de conhecimento ou de domínio de tecnologia de aplicação;
(f) utilização de mão-de-obra não qualificada; e
(g) deficiência ou inexistência de controle de qualidade da produção, entre outros.
As patológicas mais freqüentes verificadas nos revestimentos pétreos de pisos e que estão associadas aos fatores acima são: as manchas, os descolamentos, as fissuras ou fraturas e os desgastes. Para evitar ou minimizar tais patologias as características e propriedades do material rochoso utilizado para revestimento devem ser compatíveis com o seguinte:
(a) as características do sistema de colocação (fixação) adotado, se por argamassa convencional (Processo Racionalizado) (FLAIN, 1995) ou ainda pisos elevados, esses atualmente muito utilizados;
(b) com o local onde o revestimento será utilizado (exteriores ou interiores);
(c) com o tipo de edificação (residencial, comercial, outro);
(d) com a intensidade do trânsito sobre o revestimento;
(e) com as condições de exposição a que os mesmos estarão sujeitos.
São apresentadas, a seguir, algumas patologias associadas ao processo de fixação de placas pétreas com argamassas, bem como algumas das suas principais causas.